México: AGUSTÍN GONZÁLEZ, JOSÉ LUIS LANDET, MORIS E OMAR BARQUET
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Overview
Na coletiva México, em parceria com a galeria Arroniz de México DF, mostraremos quatro jovens artistas em uma coletiva que propõe apresentar a mais recente produção artística Mexicana contemporânea. Os artistas Agustín González, José Luis Landet, Moris e Omar Barquet irão mostrar um panorama de suas obras pela primeira vez no Brasil. Os quarto artistas, todos da mesma geração, e, criadores do coletivo “Segundo piso” (Segundo andar), veem se destacando no circuito das artes plásticas na América Latina por um obra de cunho político e ao mesmo tempo sem deixar se influenciar por escolas artísticas do México.
Em Agustín González (México DF, 1978) todo o trabalho parte do desenho como um gatilho e se desenvolve em diferentes meios de representação. O desenho então funciona como um dispersor de idéias imediatas para tornar visível e servir como esboços para outras obras, ou também como peça final. Pintura, objeto, imagens na parede, fotos, gravuras, colagens, etc; são algumas das mídias constantemente renovadas para gerar novas narrativas exploradas por um fluxo e refluxo de materiais que funcionam como uma enciclopédia de pessoas e lugares que evocam novos temas e histórias, em uma simbologia pessoal lotada de paisagens, macacos, rochas e cometas.
De origem argentina, José Luis Landet (Buenos Aires, 1977) gosta de pensar seu atelier como um espaço laboratorial, onde ele desenvolve novas experiências para seu trabalho tendo como partida o mundo literário e dos processos da memória e da linguagem. Recolhe, organiza e sintetiza todo o material que usa nas suas obras. Depois eles são ativados através da instalação os redefinidos no desenho, outra forma de pensamento do artista, criando conexões entre os conceitos aprendidos e aplicados de maneiras em que, além de trabalhar a representação, tenta apresentá-los dando uma nova forma e classificação ao que já é designado.
Moris (Israel Meza Moreno, México DF, 1978) será um dos representantes do México na próxima Bienal de São Paulo. Seu trabalho gira em torno de questões relacionadas a representação dos problemas urbanos e as culturas marginais dentro do contexto das relações desiguais de poder e acesso aos serviços básicos tidos como certos pela sociedade mexicana. A investigação destes problemas têm sido uma parte intrínseca da vida diária do artista desde sua infância. Ele não busca esses conflitos e experimentação artísticas em seu atelier e sim na rua e em espaços sociais onde seu laboratório investigativo é criado, coletando dados e objetos para analisar os problemas da cultural visual e da estética.
Observando códigos sociais das classes baixas urbanas e do submundo mexicano, seus dialetos e semiótica tanto como suas estratégias de sobrevivência tende a buscar novos caminhos para embelezar o ambiente urbano e torna-los mais humanos e dignos em suas realidades.
Observando códigos sociais das classes baixas urbanas e do submundo mexicano, seus dialetos e semiótica tanto como suas estratégias de sobrevivência tende a buscar novos caminhos para embelezar o ambiente urbano e torna-los mais humanos e dignos em suas realidades.
No processo de produção de Omar Barquet (Chetumal, México, 1979) desenvolve uma pesquisa na qual propõe várias possibilidades de percepção e interação entre espaço, tempo, paisagem sonora e memória. Esses conceitos servem como uma base flexível aos interesses dos vários projetos no qual o permite explorar processos e meios de representação.
“Eu quero tornar visíveis esses interesses no resultado do trabalho e, gradualmente, revisar as ligações entre várias disciplinas criativas entre si; Isto resulta, portanto, de uma parceria dinâmica”
Atualmente o artista desenvolvendo uma série de trabalhos abstratos, através dos meios gráficos e pintura, que reinterpretam uma seleção de composições de música de programa que evocam paisagens sublimes e dramáticas. Em paralelo, está produzindo uma série de instalações e textos articulados no espaço expositivo. Estas peças tomam os títulos das mesmas composições selecionadas para o trabalho gráfico e levanta uma clara referência a fenômenos astronômicos que representam a contemplação do espaço e do tempo, retornando aos interesses pós-românticos e da psicodelia.
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